Winner of more than 125 international awards, the world's second longest-running musical ever, LES MISÉRABLES arrives at Teatro Renault, in São Paulo. Based on Victor Hugo's classic novel, the show, in contrast to 19th-century France, tells an enthralling story of dreams, love, passion, sacrifice and redemption - a timeless testimony of the survival of the human spirit.
Em 1978, o prolífico time de compositores Claude-Michel Schönberg ("musique") e Alain Boublil (com colaboração do poeta Jean-Marc Natel - "textes") começou a trabalhar numa adaptação musical para o palco daquele que é considerado um dos grandes romances do século XIX: LES MISÉRABLES (Os Miseráveis), obra inabalável do grande escritor francês Victor Hugo (1802-1885), escrita em 1862. A ópera-pop resultante dramatiza o extenso romance de 1.200 páginas de sofrimento e redenção durante o tumultuado período histórico francês. A história segue o valente herói Jean Valjean de 1815 (após ele ter sido libertado depois de 19 anos acorrentado em uma cadeia por ter roubado um pedaço de pão) até o malfadado levante estudantil de 1832, quando Valjean salva a vida de Marius, o amado de sua filha adotiva Cosette. Ao longo da saga, Valjean é incansavelmente perseguido por Javert, um infatigável inspetor de polícia, por ter quebrado sua liberdade condicional. Esta ideia fixa só termina quando Javert, depois de perseguir sua presa através dos esgotos de Paris, mata-se se afogando no Sena, porque violou seu obsessivo código de justiça deixando Valjean escapar.
Boublil teve a ideia em Londres enquanto assistia uma remontagem de Oliver! no West End. Ele disse que "tão logo Artful Dodger entrou no palco, Gavroche me veio em mente". Dois anos de trabalho rendeu um "concept-album" apresentando um material com menos de noventa minutos. Evidentemente supondo que cada francês que se preza deveria conhecer Os Miseráveis muito bem, os criadores não tentaram cobrir todo o enredo com as músicas que escreveram. Em seguida uma produção inicial estreava no Palais des Sports, em Paris.
Em 1983, logo após a estreia de Cats, na Broadway, uma cópia do álbum francês de LES MISÉRABLES aterrissou na escrivaninha do produtor britânico Cameron Mackintosh e ele teve a ideia artística (se não financeira!) de que Les Miz - como acabaria ficando conhecido mundo afora - deveria ser traduzido para o inglês e se tornar o musical épico que tentaria contar a história completa do romance. "Quando eu ouvi o concept-album francês pela primeira vez um sonho daquilo que o show poderia ser passou como um flash pela minha cabeça", diria mais tarde. Então, em parceria com a Royal Shakespeare Company, Sir Mackintosh começou a desenvolver o processo que levaria dois anos para se concretizar.
Como as letras no original francês foram escritas por Boublil e Natel, Cameron Mackintosh contratou o jornalista e letrista sul-africano Herbert Kretzmer para fazer a adaptação inglesa, com material adicional fornecido pelo crítico e letrista James Fenton.
Apesar de ter sido aplaudido de pé durante uns dez minutos na sua estreia, as críticas da produção original londrina foram esmagadoramente negativas, chamando a pop-opera de sem graça, sintética e melodramática. "... um melodrama vitoriano tétrico produzido com luxúria vitoriana" foi o que escreveu um crítico na época. Mas as plateias discordaram: o show provou ser imediata e irrefutavelmente popular. Cameron Mackintosh lembra que na manhã após a estreia, embora estivesse devastado pelas críticas, solicitou o borderô da bilheteria e ficou estupefato ao descobrir que havia quebrado um recorde de vendas antecipadas.
O show foi imediatamente transferido do Barbican Center (o lar da Royal Shakespeare Company) para o Palace Theater, no West End londrino, ficando lá por 20 anos até ser transferido para o Queen's Theater onde bateu o recorde de 30 anos em cartaz. A produção nova-iorquina de LES MISÉRABLES estreou na Broadway em 1987. Como curiosidade Les Miz venceria o Olivier Award, em 1985, de Melhor Atriz (Patti LuPone), e o prêmio do público de Musical Mais Popular em 2012 e 2014. Também conquistou oito Tony Awards (inclusive de Melhor Musical) e montado em mais de 100 grandes teatros pelo mundo, sendo visto por mais de 70 milhões de pessoas em mais de 44 países em 22 línguas diferentes.
LES MISÉRABLES é o musical mais antigo de todos os tempos em cartaz no West End, e o segundo no mundo após The Fantastics, um musical que estreou na off-Broadway em 1960 e ficou em cartaz por 40 anos. Para celebrar seu 25º aniversário em outubro de 2010, três produções foram levadas simultaneamente no West End, e a produção do show foi atualizada. Esta nova versão estimulou remontagens e novas turnês ao redor do mundo. No final de 2014, LES MISÉRABLES havia rendido mais de US$1,8 bilhão de bilheteria.
A versão para as telas do musical estreou em 2012 estrelando Hugh Jackman (Jean Valjean) e Russell Crowe (Javert), e na época foi dito que teria custado US$ 61 milhões para ser produzido, mas lucrando sete vezes este valor só de bilheteria. Muito incomum para um filme musical, as canções foram gravadas ao vivo, no set de filmagens. O acompanhamento de piano era feito por de trás das câmeras e retransmitido para o ator por um ponto eletrônico. Uma orquestra de 70 componentes gravaria o acompanhamento completo mais tarde. Mais comumente as faixas vocal e orquestral são gravadas juntas, com os atores dublando suas próprias vozes para a câmera. O filme ganhou três Oscars, sendo um deles de Melhor Atriz Coadjuvante para Anne Hathaway, no papel de Fantine.
LES MISÉRABLES teve sua primeIra montagem no Brasil em 2001 com produção da então CIE Brasil (hoje T4F), no Teatro Abril, ficando um ano em cartaz e é tido como o precursor das grandes produções de teatro musical no país. Nos papeis principais tivemos nomes como Marcos Tumura (Jean Valjean), Alessandra Maestrini (Fantine) e Saulo Vasconcelos (Javert). Outros membros do elenco são hoje nomes consagrados dos musicais como Jarbas Homem de Mello, Sara Sarres, Fred Silveira, Simone Gutierrez e Paula Capovilla.
É justamente esta versão atualizada que reestreia 16 anos depois, no mesmo local, agora com o nome de Teatro Renault. Chega a ser admirável como uma obra prima pode ser revista na sua criação e ainda assim continuar uma obra prima da mais completa teatralidade. Fica claro que se buscou certa semelhança com a versão bem sucedida para as telas, sobretudo ao usar o recurso de projeção de vídeo, deixando, por exemplo, a cena dos subterrâneos de Paris, no ato II, mais realista. A nova orquestração, sem aqueles teclados dos anos 80, também soa mais perto da trilha sonora do filme, tornando tudo mais sinfônico. Dentre os melhores momentos do show estão "Ao Final Deste Dia" (At the End of the Day) uma canção tocante sobre a legião de desvalidos; o hino em marcha dos estudantes "Mais Um Dia" (One Day More/Do You Hear the People Sing); e a de Marius "Tantas Mesas e Cadeiras" (Empty Chairs at Empty Tables) interpretada de forma pungente pelo jovem Filipe Bragança. O espanhol Daniel Diges exibe uma voz versátil e magnífica além de uma interpretação admirável no papel de Jean Valjean, mas alguns espectadores irão achar difícil se adaptar ao seu estranho sotaque, que muitas vezes não é fácil de entender. Como Eponine, Laura Lobo tem uma interpretação adorável e canta com naturalidade. No breve papel de Fantine, Kacau Gomes está fascinante cantando "Eu Tive Um Sonho" (I Dreamed a Dream), onde mostra todo o seu talento. Finalmente temos Clara Verdier enternecedora no papel de Cosette, Pedro Caetano fazendo um Enjolras devotado e Ivan Parente divertidíssimo na sua caracterização de Thénardier. Mas os grandes destaques desta montagem vão para a criação bigger than life que Andrezza Massei deu a sua Madame Thénardier, já conquistando a plateia com sua personalização assim que ela surge no palco; e Nando Pradho impressionante como o Inspetor Javert, com uma poderosa presença cênica, comedido dramaticamente, e no melhor da sua técnica vocal. Que bom que Nando voltou aos musicais após dez anos de ausência! Claudio Botelho que já havia feito a excelente versão para a primeira montagem aqui fez algumas mudanças em pequenos trechos já que a peça também foi modificada com alguns cortes e outros acréscimos. Da parte técnica impossível não ressaltar o desenho de luz de Paule Constable e o desenho de som de Mick Potter que contribuem de forma irrefutável na ação dramática de LES MISÉRABLES.
A improvável perspectiva de transpor a obra clássica de Victor Hugo para o teatro musical desafiou as análises mais críticas e o resultado é um show de indiscutível beleza, e mais: é capaz de dar uma ideia verdadeira dos conflitos descritos pelo seu autor e sua grande criação literária. O espetáculo LES MISÉRABLES conta uma história fascinante de sonhos, amor, paixão, sacrifício e redenção - um testemunho atemporal para a sobrevivência do espírito humano em contraste com o cenário da França do século XIX.
SERVIÇO:
LES MISÉRABLES
.ELENCO PRINCIPAL
Jean Valjean - Daniel Diges
Javert - Nando Pradho
Fantine - Kacau Gomes
Cosette - Clara Verdier
Eponine - Laura Lobo
Marius - Filipe Bragança
Enjolras - Pedro Caetano
Thénardier - Ivan Parente
Madame Thénardier - Andrezza Massei
.ENSEMBLE FEMININO
Roberta Jafet
Camilla Marotti
Cover Madame Thénardier - Letícia Soares
Cover Madame Thénardier - Raquel Antunes
Cover Eponine- Lara Suleiman
Cover Fantine e Eponine- Cássia Raquel
Cover Cosette - Laís Lenci
Cover Cosette - Pamela Rossini
.ENSEMBLE MASCULINO
Davi Barbosa
Jessé Scarpellini
Lucas Cândido
Douglas Tholedo
Vitor Moresco
Cover Jean Valjean e Javert - Leo Wagner
Cover Javert- Max Grácio
Cover Jean Valjean - Bruno Sigrist
Cover Marius - Henrique Moretzsohn
Cover Enjolras - Rodrigo Negrini
Cover Enjolras e Marius - Gabriel Falcão
.SWING
Swing Feminino, Cover de Fantine - Luíza Lapa
Swing Feminino - Vânia Canto
Swing Masculino, Cover Thénardier,- Thiago Lemmos
Swing Masculino Cover Thénardier- Diego Velloso
Swing Masculino- Fellipe Guadanucci
.ELENCO INFANTIL
Cosette - Ashley Bernardi, Isa Cavalcante, Luiza Nery,
Eponine - Gabrielly Saiury, Sophia Lins, Taby Carvalho
Gavroche - Matheus Leandro, Nicolas Cruz, Lorenzo Tarantelli
.EQUIPE CRIATIVA
Alain Boublil - Libreto e Texto Original em Francês
Claude-Michel Schönberg - Compositor
Sir Cameron Mackintosh - Produtor
Herbert Kretzmer - Letrista
Trevor Nunn e John Caird - Adaptação
Claudio Botelho - Versão Brasileira
Rachel Ripani - Diretora Residente
Olívia Branco - Assistente de Direção Residente e Movimento
Paulo Nogueira - Diretor Musical Residente e Maestro
Thiago Rodrigues - Assistente de Direção Musical Residente, Regente Assistente e Pianista
Marcela Altberg - Produtora de Casting
Renata Alvim - Gerente Geral Divisão de Teatro Time For Fun
Laurence Connor - Diretor
James Powell - Diretor
Matt Kinley - Designer de Palco e Imagem
Andreane Neofitou - Designer de Figurinos
Christine Rowland - Designer de Figurino
Paule Constable - Designer de Luz
Mick Potter - Designer de Som
Michael Ashcroft - Diretor de Movimento
Geoffrey Garratt - Diretor de Movimento
59 Productions - Design de Projeção
John Cameron - Orquestrações Originais
Christopher Jahnke - Novas Orquestrações
Stephen Metcalf - Novas Orquestrações
Stephen Brooker - Novas Orquestrações
Jean-Marc Natel - Libreto e Texto Original em Francês
James Fenton - Material Adicional
Adrian Sarple - Diretor Associado
Alfonso Casado Trigo - Supervisor Musical
Liam Mcilwain - Assistente de Direção
David Harris - Designer Associado de Set
Richard Pacholski - Designer de Luz Associado
Nic Gray - Designer de Som Associado
Christopher Boone - Gerente de Produção
Jude Loxley - Supervisora de Figurinos
Kylie Clarke - Supervisora de Perucaria
Mia Schack - Production Stage Manager
Lorna Cobbold - Coordenadora de Produção
Local: Teatro Renault - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 - Bela Vista, São Paulo - SP
Sessões: Quintas e Sextas, às 21h, Sábados, às 16h e 21h, e Domingos, às 15h e 20h.
Capacidade: 1.530 lugares.
Assentos: O teatro conta com 16 assentos para deficientes físicos e 11 para pessoas obesas.
Classificação etária indicativa: Livre. Menores de 12 anos: permitida a entrada acompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Estacionamento: O teatro não possui estacionamento próprio.
Ingressos: De R$ 25 a R$ 330.
Temporada: de 10 de março até 30 de julho.
Tabelas de preços de LES MISERABLES de março a julho:
Quintas e Sextas - 21h |
||
SETOR |
MEIA-ENTRADA |
INTEIRA |
BALCÃO B |
R$ 25 |
R$ 50 |
VISÃO PARCIAL - BALCÃO B |
R$ 25 |
R$ 50 |
BALCÃO A |
R$ 70 |
R$ 140 |
CAMAROTE ZZ |
R$ 70 |
R$ 140 |
PLATEIA B |
R$ 110 |
R$ 220 |
PLATEIA A |
R$ 140 |
R$ 280 |
CAMAROTE |
R$ 140 |
R$ 280 |
VIP |
R$ 155 |
R$ 310 |
Sábados - 16h e 21h e Domingos - 15h e 20h |
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SETOR |
MEIA-ENTRADA |
INTEIRA |
BALCÃO B |
R$ 25 |
R$ 50 |
VISÃO PARCIAL - BALCÃO B |
R$ 25 |
R$ 50 |
BALCÃO A |
R$ 85 |
R$ 170 |
CAMAROTE ZZ |
R$ 85 |
R$ 170 |
PLATEIA B |
R$ 120 |
R$ 240 |
PLATEIA A |
R$ 150 |
R$ 300 |
CAMAROTE |
R$ 150 |
R$ 300 |
VIP |
R$ 165 |
R$ 330 |
- Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.
BILHETERIA OFICIAL - SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Teatro Renault - (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 - Bela Vista)
Segundas-feiras: Fechada / Entre terças-feiras e sábados: 12h às 20h / Domingos: 13h às 20h
LOCAIS DE VENDA - COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Pontos de venda no link
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket - taxas de conveniência e de entrega.
Formas de Pagamento: dinheiro, cartões de crédito American Express®, Visa, MasterCard, MasterCard débito, Diners e cartões de débito Visa Electron.
Venda a grupos: grupos@t4f.com.br
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