With direction by Miguel Falabella, The Merry Widow will debut on 14th, and will be staged in Portuguese until the 24th of November. Altogether there will be 10 recites, and the presentations on Sundays will have a unique value of R $ 20 for all sectors.
A temporada lírica 2019 do Theatro Municipal de São Paulo se encerra com a divertidíssima opereta "A Viúva Alegre", de Franz Lehár, e libreto original de Viktor Léon e Leo Stein, numa montagem inédita e exclusiva em português. Miguel Falabella, um dos diretores mais populares e ecléticos do Brasil, assina a tradução, versão e direção cênica. A produção tem o maior número de récitas do ano, ao todo são 10, sendo a estreia no dia 14 de novembro, às 20h. As apresentações seguem até o dia 24, sendo de terça a sábado, sempre às 20h, e aos domingos, às 18h. Os ingressos custam de R$ 20,00 a R$ 120,00 e podem ser adquiridos pela internet, no site theatromunicipal.org.br, ou na bilheteria do próprio Theatro. Especialmente para as récitas de 17 e 24 de novembro (domingos), o ingresso terá preço único de R$ 20,00 para todos os setores e a venda será exclusiva na bilheteria do Theatro, a partir das 12h no dia do espetáculo - e a apresentação do dia 24 ainda terá recurso de audiodescrição.
O convite a Miguel Falabella partiu do diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo, Hugo Possolo, que ao trazer um grande nome da televisão e do teatro brasileiro para dirigir A Viúva Alegre quer aproximar novos públicos do gênero ópera, reforçando a missão do municipal como um bem cultural acessível e democrático. "A visão dele em imprimir novos públicos ao Municipal tem muita sincronia com o nosso pensamento de trazer uma obra de alcance popular. O nome 'Falabella' pode gerar um interesse naqueles que não conhecem o Theatro em frequentar a casa. Sem contar que A Viúva Alegre é uma história que tem uma música de alta qualidade, muito divertida, será realizada em português e isso já possibilita um diálogo maior", ressalta Possolo.
A grande estreia de Miguel Falabella no Theatro Municipal de São Paulo será como diretor. Esta também é a primeira opereta/ópera da sua carreira. Ele que é um artista de renome, eclético em suas facetas como ator, diretor, dramaturgo, cineasta, dublador e uma das personalidades brasileiras mais conhecidas do teatro e da televisão, também é um fã de ópera e já assistiu a diversas produções em suas viagens para o exterior. "Meu avô era italiano e antes de falar, eu já ouvia ópera. Cresci ouvindo grandes nomes como Renata Tebaldi, Victoria de Los Angeles... O desejo de todos nós é ampliar a acessibilidade ao Theatro. Eu quero usar a minha imagem para popularizar e dizer venham! O Theatro é nosso. Estou profundamente emocionado por trabalhar com pessoas que tenho o maior respeito do mundo", completa Falabella.
À frente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo está o maestro assistente Alessandro Sangiorgi, que também assina a direção musical. " A Viúva Alegre considerada a primeira e a mais popular entre todas as operetas, inclui todas as características que se possam desejar em uma obra deste gênero: vivacidade e elegância, situações cômicas e românticas, danças que na época estavam na moda, enfim, Lehar conseguiu uma operação musical impecável", afirma.
O Coro Lírico Municipal de São Paulo será preparado pelo maestro titular Mário Zaccaro e pelo assistente Sergio Wernec. A cenografia é de Zezinho Santos e Turíbio Santos (Santos & Santos), figurinos de Lígia Rocha e Marco Pacheco. Desenho de luz de Guillermo Herrero, coreografia de Fernanda Chamma e visagismo de Dicko Lorenzo.
A montagem do Municipal tem dois elencos. No papel da viúva alegre e insinuante Hannah Glawari se revezam as sopranos Camila Titinger e Marianna Lima. Como o playboy aristocrata, Conde Danilo, estão Rodrigo Esteves e Daniel Germano. O ator e barítono Sandro Christopher e o baixo Saulo Javan interpretam o pomposo Barão Mirko Zeta. A soprano Lina Mendes, que também está em cartaz com o musical O Fantasma da Ópera, vai dar vida juntamente com Amanda Souza (soprano) a ingênua Valenciana, esposa do Barão Mirko Zeta. Os tenores Anibal Mancini e Luciano Botelho serão o jovem francês ardente Camillo (Conde de Rosillon) que é apaixonado por Valenciana. Ainda na produção, Adriano Tunes é Njégus, Johnny França como Visconde de Cascada, Caio Duran no papel de Raul de St. Brioche, David Marcondes é Bogdanowitsch, Edna D'Oliveira sendo Silvia, Márcio Marangon vive o Kromow e Andreia Souza sobe ao palco como Olga.
A Viúva Alegre
A trama em três atos se passa em Paris, em 1905. O Barão Zeta, embaixador de Pontevedro - um pequeno reino fictício - oferece uma festa na embaixada para recepcionar Hannah Glawari, jovem, bela e rica viúva. O objetivo é evitar que ela se case com alguém que não seja do pequeno reino para manter a fortuna no próprio país, evitando a quebra das finanças locais.No passado, a Viúva Alegre teve uma decepção amorosa com o Conde Danilo e acabou se casando com um milionário bem mais velho que veio a falecer. Em um plano arquitetado pelo próprio barão, o conde é convidado para a celebração, mas o antigo casal acaba se desentendendo.
Com a ajuda das esposas dos amigos do Barão - velhos militares e diplomatas pontevedrianos - os vários pretendentes da Viúva são desviados de seu foco. O objetivo é provocar a reconciliação de Hannah com o Conde Danilo, com a ajuda das "esposas exemplares" que flertam com os jovens num divertido jogo de sedução, deixando o caminho livre para o reencontro dos dois amantes que finalmente fazem as pazes.
Cenário Fovista
Todos os três atos da opereta A Viúva Alegre se passam em festas, sendo o primeiro uma celebração na embaixada de Pontevedro, o segundo no jardim da residência da viúva e o terceiro no salão de baile da mesma casa. O conceito criado por Miguel Falabella e os arquitetos Zezinho Santos e Turíbio Santos se baseiam no movimento cultural do fovismo que também surgiu no início do século 20, assim como a opereta, e também foram considerados "trabalhos menores". A Viúva chegou a ser classificada como obscena em suas primeiras semanas e o fovismo, uma "arte boba". Anos depois, a produção se torna um sucesso e atualmente ninguém mais descaracteriza os artistas fovistas.
"É um espetáculo popular, não é popularesco, é divertido, engraçado. Eu vou fazer uma viúva fovista, com uma paleta de cores que é uma explosão. A plateia vai ficar encantada porque realmente o impacto visual é muito grande. É uma noite divertida no Theatro", afirma Falabella. O movimento fovista exaltou o colorido brutal em suas pinturas, usando exclusivamente as cores puras.
No cenário, o fovismo ganha destaque numa parede florida e extremamente colorida, com mais de 50 mil flores artificiais, que provocarão este deslumbramento e impacto no público, preenchendo o palco durante toda a opereta. "A parede florida é o elemento que une os três atos e optamos por poucos elementos cênicos que marquem onde os personagens estão, na embaixada, no jardim, no salão de baile da viúva", explica Zezinho Santos que junto com Turíbio Santos realizam o primeiro trabalho para o Theatro Municipal de São Paulo.
Figurinos
Quem também faz sua estreia no Municipal é a figurinista Lígia Rocha que assina a criação das peças juntamente com Marco Pacheco. Também influenciada pelo fovismo, as roupas terão cores intensas e como a obra se passa no século 20 e em festas, as mulheres usarão vestidos com volumes na parte de trás que formarão até mesmo uma anca, decotes, uma cintura bem marcada, rendas, brilhos e tiaras. As mangas também serão destaque. Os homens estarão com trajes mais convencionais e realistas, em sua maioria na cor preta, e alguns adereços ganharão contornos fovistas como, por exemplo, uma medalha.Em sua temporada 2019, o Theatro Municipal de São Paulo já realizou três óperas: O Barbeiro de Sevilha, Rigoletto e a contemporânea Prism. O público total foi de mais de 28 mil espectadores.
Dia Mundial da Ópera
O Theatro Municipal de São Paulo também celebra no próximo dia 25 de outubro o Dia Mundial da Ópera, primeira comemoração internacional a homenagear o gênero que surgiu há mais de 400 anos. A iniciativa é um esforço conjunto de importantes associações de apoio a companhias e festivais de ópera como a OPERA America, com sede nos EUA, a Opera Europa, que fica na Bélgica e a Ópera Latinamérica (OLA), com base no Chile e na qual o Theatro Municipal é membro. O Dia Mundial da Ópera também conta com o apoio da UNESCO e do Instituto Internacional de Teatro (ITI). A escolha da data está ligada ao compositor francês Georges Bizet, que nasceu em 25 de outubro de 1838 e é autor de Carmen, uma das obras mais encenadas e conhecidas do repertório.Serviço:
Ficha técnica:
A Viúva Alegre
Franz Lehár
Libreto original: Viktor Léon e Leo Stein
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Coro Lírico Municipal de São Paulo
Alessandro Sangiorgi - direção musical e regência
Miguel Falabella - tradução, versão e direção cênica
Santos & Santos - cenografia
Lígia Rocha & Marco Pacheco - figurinos
Guillermo Herrero - desenho de luz
Dicko Lorenzo - visagismo
Fernanda Chamma - coreografia
Elenco:
Hannah Glawari - Camila Titinger (14, 16, 19, 21, 23)
Marianna Lima (15, 17, 20, 22, 24)
Conde Danilo - Rodrigo Esteves (14, 16, 19, 21, 23)
Daniel Germano (15, 17, 20, 22, 24)
Barão Zeta - Sandro Christopher (14, 16, 19, 21, 23)
Saulo Javan (15, 17, 20, 22, 24)
Valenciana - Lina Mendes (14, 15, 19, 21, 23)
Amanda Souza (16, 17, 20, 22, 24)
Camilo de Rossillion - Anibal Mancini (14, 16, 19, 21, 23)
Luciano Botelho (15, 17, 20, 22, 24)
Njégus - Adriano Tunes (ator)
Visconde Cascada - Jonnhy França (barítono)
Raul de St. Brioche - Caio Duran (tenor)
Bogdanowitsch - David Marcondes (barítono)
Silvia - Edna D'Oliveira (soprano)
Kromow - Marcio Marangon (barítono)
Olga - Andreia Souza (mezzo soprano)
Grisetes (bailarinas):
Lolo - Mari Saraiva
Dodo - 'Hellen de Castro
Jou-Jou - Carol Isolani
Frou-Frou - Nay Fernandes
Clo-Clo - Luana Zehnun
Margot - Vanessa Costa
Bailarinos:
André Gomes
André Luiz Odin
Daniel Caldini
Davi Tostes
Rodolfo Saraiva
Ygor Zago
A Viúva Alegre no Theatro Municipal de São Paulo
Novembro | datas e horários das récitas
Quinta-feira, 14, às 20h
Sexta-feira, 15, às 20h
Sábado, 16, às 20h
Domingo, 17, às 18h - Récita a preço único R$ 20,00
Terça-feira, 19, às 20h
Quarta-feira, 20, às 20h
Quinta-feira, 21, às 20h
Sexta-feira, 22, às 20h
Sábado, 23, às 20h
Domingo, 24, às 18h - Récita com audiodescrição e a preço único de R$ 20,00
Local: Sala de Espetáculos, Theatro Municipal de São Paulo
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº
Ingressos: R$ 20,00 | R$ 80,00 | R$ 120,00 - para as récitas dos dias 17 e 24 os ingressos serão comercializados a preço único de R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia), para todos os setores, e a venda será exclusiva na bilheteria do Theatro, a partir das 12h no dia do espetáculo.
Horário de funcionamento da bilheteria: de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e sábados e domingos, das 10h às 17h.
Formas de pagamento: Dinheiro e Cartões de Débito e Crédito
Duração aproximada: 2h e 30 minutos
Classificação indicativa: livre
Capacidade: 1500 lugares
Acessibilidade: Sim
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