By Claudio Erlichman . The musical will runs from March 11th trough May 1st at Teatro Casa Grande
With a sophisticated and amusing production, Barnum - O Rei do Show has been standing out as the great theatrical success in the city of São Paulo, in the post-pandemic resumption of Covid-19. Combining musical theater languages and circus techniques, producer and director Gustavo Fiszman Barchilon, in a brilliant conception and adaptation including themes such as diversity, inclusion and representation, brought together a splendid cast headed by Murilo Rosa, Kiara Sasso, Giulia Nadruz, Diva Manner and Matheus Paiva.
It was between one and another well-attended session that he kindly granted us this interview talking about his influences, the beginning of his career, his conceiving of Barnum, his future projects, and showing why he himself has been considered the "greatest showman", in the current theater season, in São Paulo.
Com uma montagem sofisticada e divertidíssima, Barnum - O Rei do Show vem se destacando como o grande sucesso teatral na capital paulistana, na retomada pós pandemia do Covid-19. Combinando linguagens do teatro musical e técnicas circenses, o produtor e diretor Gustavo Fiszman Barchilon numa brilhante concepção e adaptação incluindo temas como a diversidade, inclusão e representatividade, reuniu um elenco esplêndido encabeçado por Murilo Rosa, Kiara Sasso, Giulia Nadruz e Diva Manner.
Foi entre uma e outra concorrida sessão que ele nos concedeu gentilmente esta entrevista exclusiva falando de suas influências, o início de carreira, a sua concepção de Barnum, seus projetos futuros, e mostrando porque ele mesmo vem sendo considerado o rei do show, da atual temporada teatral paulista.
BWW - Você já despertava o desejo de seguir uma carreira artística desde criança? Me fale deste sentimento que se tornou realizado.
Gustavo Fiszman Barchilon - Desde criança eu já falava que "queria fazer teatro". Eu morava em frente a um teatro, no Rio de Janeiro, e falava para minha mãe que queria fazer um curso de teatro lá. Mas só tinha cinco anos e ainda não era alfabetizado, de forma que não permitiram que eu cursasse. Na semana seguinte convenci a minha mãe para me levar lá novamente, mentir a minha idade dizendo que tinha sete anos. Ela concordou, voltamos lá e estou no teatro desde então. Sinto que é uma coisa que sempre quis... que nasceu comigo.
O que te influenciou mais no início? E de onde surgiu esta vontade?
Os meus pais sempre gostaram muito de musicais, de forma que a música sempre esteve muito presente na minha formação. Eles me incentivavam muito a ir ao teatro também. Faziam parte do currículo dos colégios onde estudei (Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin - Scholem Aleichem e Colégio Anglo-Americano), aulas de música, canto e dança. Além disso meus pais tinham o hábito de colocar os compositores americanos para a gente ouvir desde cedo. A minha mãe ama musicais, montou vários no colégio, como Violinista no Telhado, um que me tocou bastante. Também éramos fãs de Barbara Streisand que ouvíamos muito. E acredito que esta minha vontade veio muito organicamente.
Como se deu a sua formação?
Do teatro amador aos cinco anos, parti para peças profissionais, como ator mesmo. Só em 2009 comecei a trabalhar como diretor. Mais tarde na Faculdade fiz artes cênicas e letras.
Você trabalhou muito tempo e em várias produções com Charles Möeller & Claudio Botelho, se tornando praticamente um discípulo deles. Conte-nos sobre esta experiência.
Tenho agora 29 anos, e quando era criança falava para mim mesmo que um dia iria trabalhar com Charles Möeller. Mais tarde a minha professora do colégio, a Bia Oliveira, que se tornou uma diretora bem conhecida, encontrou o Charles numa banca e falou de mim para ele, desse desejo que eu tinha em trabalhar com ele desde criança. E sempre tive enorme admiração pela dupla. O primeiro musical que assisti foi deles, Ópera do Malandro, com Soraya Ravenle, e em seguida assisti Sweet Charity, um dos musicais que mais amo, que também é do Cy Coleman, de tal forma que lembro das versões do Claudio até hoje. Nem ele lembra (risos)! A gratidão que tenho por eles é enorme já que foram eles que me ensinaram o muito do que eu sei, sempre me deram espaço para dar a minha opinião. E sem dúvida estar aqui, agora, assumindo uma direção geral, com esta qualidade, tem muito dos estudos, dos livros recomendados pelo Claudio que eu li, dos musicais que eu vi porque o Claudio e o Charles indicaram, das noites e madrugadas assistindo musicais e discutindo sobre compositores com eles... A minha formação, apesar de ser acadêmica, apesar de eu ter feito faculdade de teatro, o workshop intensivo que tive durante estes oito musicais que trabalhei com eles, não tem preço que pague. Por isso tudo também que não tive a menor dúvida em chamar o Claudio para ser o versionista do Barnum. Ele é a pessoa que mais entende de prosódia no Brasil, tem o total domínio das obras que versiona, e certamente este será o primeiro trabalho de muitos que ainda faremos juntos.
Você teve experiências no West End (distrito teatral de Londres) e no Circque du Soleil. Nos fale um pouco sobre isto.
Costumo dizer que nunca tive o sonho de ir para o West End porque sempre achei que era uma coisa muito distante para mim. Como toda a minha família mudou-se do Brasil, e acabei ficando sozinho por aqui trabalhando no Circque du Soleil, foi quando recebi uma proposta da Loretta (Gasparini - chefe de departamento do Hippodrome Casino) que iniciava o processo da montagem do musical Magic Mike, em Londres. Fui para lá em 2019 fazer uma entrevista a qual acabei passando. Fui contratado como stage manager (diretor de palco). Um mês depois já estávamos ensaiando. Mas foi uma coisa muito singular. Como eu disse já vinha do Circque du Soleil, que tinha uma produção e uma estrutura muito grande, onde eu já trabalhava diretamente com os gringos. Mas o West End me fez entender o quanto o teatro tem que ser profissional... tem que ser levado como uma empresa mesmo! A gente está ali fazendo 11 shows por semana, oferecendo café da manhã, almoço e janta, yoga, academia ao elenco. A gente vive mais no teatro do que dentro de casa, tendo que estar ali, presente, e trabalhando para aquilo acontecer, porque se não for assim, não se consegue realizar esta quantidade de apresentações. É realmente uma indústria de entretenimento enorme. Foi uma grande escola!
O filme O Rei do Show (2017) que foi muito bem de bilheteria com o ator Hugh Jackman de certa forma o influenciou na escolha.
Antes de mais nada eu amo o Cy Coleman. Amava (o musical) Sweet Charity, e depois deste o melhor musical dele é Barnum. Foi numa conversa com Claudio Botelho, logo antes da estreia do filme, que ele disse acreditar que O Rei do Show fosse em cima de Barnum e acabou me apresentando para o musical montado décadas antes na Broadway. Eu nunca havia assistido o musical apesar de já conhecer as músicas através do Spotify. Assim o filme não me influenciou mesmo porque não gosto do filme por ser muito romantizado.
Por que você utiliza o subtítulo "O Rei do Show", o título do filme?
Foi uma sugestão da licenciada. O fato de usarmos o subtítulo "O Rei do Show", se deve ao fato de que quando fui comparar os direitos, a Tams (Tams Witmark Music Library, agência detentora dos direitos) observou que seria incrível montar Barnum no Brasil - o (Cameron) Mackintosh (o maior produtor de musicais da atualidade) havia acabado de encenar no West End, num festival -, e eles questionaram se os brasileiros sabiam quem foi Barnum. No que eu respondi: "Os brasileiros sabem quem é O Rei do Show", devido ao filme. Aí eles sugeriram que eu colocasse este complemento no título para as pessoas saberem do que se tratava. O Mackintosh por exemplo, usa o subtítulo "O Maior Espetáculo da Terra" como subtítulo, já que é assim que os ingleses conhecem o personagem.
Muita gente deve vir assistir o musical atraída pelo filme, que trata do mesmo personagem, o empresário circense P.T. Barnum, mas com enfoque e músicas diferentes.
Apesar do título remeter, desde o início eu tive a preocupação de enfatizar nas divulgações de que não se tratava do filme. Por exemplo, no Instagram postei algumas curiosidades divulgando isto, mostrando realmente que eram coisas distintas. Na verdade, até vejo o comentário das pessoas que se surpreendem dizendo inclusive que a peça é bem melhor que o filme! Gente que deixou depoimento de que assistiu o filme uma dezena de vezes e agora quer ver a peça duas dezenas de vezes! Isso é uma coisa que me deixa muito contente. É difícil você mexer numa obra da qual você é fã. Mas também não iria mudar a minha obra, o Barnum de Cy Coleman, adaptando para algo popular, só para ser mais vendável. A peça em si não tem nada a ver com o filme, mas as pessoas estão realmente comprando a ideia, gostando de saber a verdade, uma vez que o filme fantasiava tanto a história deste personagem da vida real, que eu fiz questão de mostrar os feitos reais de Barnum naquela época, e de jeito nenhum romantizá-lo.
Quais as principais adaptações que você fez do texto original do musical para esta montagem atual no Brasil? O que mais te comoveu e mais te impressionou no texto?
O Cy Coleman quando compôs Barnum queria que toda a encenação se passasse num ambiente circense. Dentro de uma lona. Na bíblia (uma espécie de manual que geralmente contém o roteiro completo do show e todas as dicas necessárias) isto é solicitado. Como estamos falando de uma peça que se passa no século XIX, pedi para o Rogério (Falcão, cenógrafo) fazer um teatro vitoriano. Barnum inventou o circo de três picadeiros e o que a gente chama de big top, a lona de circo. Eu queria fazer algo antes da big top, quando os circos se apresentavam em teatros vitorianos, na Europa.
Quando eu li o texto o que mais me impressionou na realidade não foi o circo por incrível que pareça, foi o relacionamento deste casal: como ela era "x" e ele era "y", que nem o Claudio (Botelho) pontua numa das canções da peça. Como eles eram opostos e como eles conseguiam se amar e ter resiliência para estarem juntos, e como ela conseguiu junto dele realizar os seus sonhos. A força de um casal.
O que mais me comoveu nesta história foi o amor deles dois e o que eles conseguiram realizar.
Quis trazer também elementos que fossem orgânicos para a minha montagem, como aprendi no Amaluna (show de turnê do Cirque du Soleil). Quando iniciei o processo de adaptação do Barnum fui a vários circos pelo mundo, em Londres, Paris, Suíça, para ver o que eu queria de cada número. Assim acredito que na minha adaptação estes números entram de forma natural e não como um show de pirotecnia. Se você assiste a versão original com o Jim Dale ou a londrina com Michael Crowford (disponível em DVD), em toda cena eles têm um truque, e para mim isto esvaziava o personagem. Esvaziava a relação dos protagonistas. Eu não queria que se resumisse no Barnum enganando a Charity, sua esposa. Eu queria realmente que uma relação entre eles fosse construída em camadas. Não uma história pela história. Tentei mudar várias falhas que encontrei quando li o texto pela primeira vez e consultei muito a Tams se poderia mudar o que me incomodava. Por exemplo, Barnum é uma pessoa tão agitada que ele desiste da Jenny Lind (cantora lírica sueca com quem trai a esposa) no intervalo da peça. Aqui optei até por não ter intervalo.
Inclusive Barnum teria um só ato quando foi concebido, não é?
Isso. Em 1980 teve a greve dos transportes e os figurinos não ficaram prontos a tempo. No dia da italiana (ensaio que se realiza sem movimentação, no qual, só o texto é dito), ao pegar as partituras Cy Coleman viu que estava tudo errado, pois o diretor musical sofreu um AVC e fez a transcrição toda errada. Coleman ficou desesperado, adiando os previews (ensaios abertos) e a estreia propriamente dita. Foi aí que ele teve a ideia de fazer o musical em dois atos. Então até mesmo para honrar Cy Coleman, decidi fazer a peça em um ato, que era o desejo original dele. Eu inclusive faço um paralelo naquilo que nós passamos aqui em termos de ter que adiar também a estreia do nosso espetáculo por causa da pandemia.
Falando nisso como foi ter que adiar a estreia do musical devido a pandemia do Covid-19.
Creio que tudo na vida tem uma razão de ser. Para falar a verdade, na primeira vez que tivemos que adiar foi frustrante. Estava muito ansioso para a estreia. Porém a pandemia me deu tempo, e acabamos usando ela para trabalhar. Consegui com o Claudio Botelho retrabalhar algumas versões, com o Alonso (Barros, coreógrafo) também. Nos reuníamos on-line, por eu estar morando fora, por Zoom, para que quando chegássemos na sala de ensaio, falássemos a mesma língua. Teatro é uma arte que se faz juntos e eu não queria falar uma coisa e meu coreógrafo ou meu diretor musical falar outra. Então aproveitamos este período para harmonizar as ideias e chegar a uma concordância mútua. E desta forma quando os ensaios finalmente começaram já sabíamos o que queríamos. No fim foi até uma forma de não surtar durante a quarentena!
Quais são seus ídolos no teatro e em particular no teatro musical?
Tenho tantos ídolos... Mas sem dúvida Steven Sondheim é Deus para mim. Eu o amo. Para falar a verdade amo a maioria dos compositores de teatro musical, porque criam músicas que tocam no meu coração. Me emocionam.
Logo na sua primeira grande montagem de um musical, vc vem experimentando um grande sucesso de público e crítica gerando uma grande expectativa quanto as suas futuras empreitadas na área do entretenimento. Você já teria algo em vista que pudesse nos revelar?
Tenho vários projetos em vista. Mas do que posso revelar no momento tenho 4000 Milhas (peça não musical de Amy Herzog), que estamos acordados de estrear juntamente com a produção londrina no The Old Vic, em março do ano que vem. Lá marcará a estreia de Timothée Chalamet (Me Chame pelo Seu Nome, Adoráveis Mulheres) nos palcos e por aqui teremos Rosamaria Murtinho como a protagonista. A estreia deverá ocorrer no Rio de Janeiro. Posteriormente tenho mais dois musicais. Um brasileiro que é Elba e a Palavra de Chico, celebrando os 70 anos de Elba Ramalho cantando Chico Buarque, que foi a pessoa que a lançou. Aliás para mim é uma emoção poder realizar algo com aval de Chico Buarque. E o outro não posso revelar por enquanto, a não ser que é um musical da Broadway, previsto para estrear no final de 2022, início de 2023. FIM
Leia o artigo sobre o musical Barnum clicando este link
*TEMPORADA RIO DE JANEIRO:
FICHA TÉCNICA:
Direção Geral: Gustavo Barchilon
Versão Brasileira: Cláudio Botelho
Direção Musical: Thiago Gimenes
Coreografia/Dir. de Movimento: Alonso Barros
Figurino: Fábio Namatame
Cenógrafo: Rogério Falcão
Iluminador: Maneco Quinderé
Design de Som: Tocko Michelazzo
Visagismo: Dhiego Durso
Perucaria: Feliciano San Roman
Diretora Residente: Vanessa Costa
Coordenadora do Circo: Alessandra Abrantes
Instrutora de Circo: Cinthia Nunes
Assistente de coreografia: Cecília Simões
Tradução: Cláudia Costa
Adaptação: Gustavo Barchilon
Murilo Rosa como P.T Barnum
Thiago Machado como P.T Barnum alternante
Sabrina Korgut como Charity
Giulia Nadruz como Jenny Lind
Diva Menner como Joice Heth
Murilo Ohl como Tom Polegar / Swing
Guilherme Logulo como Bailey
Marcos Lanza como Amos Scudder
Luisa Vianna como Sra. Stratton
Tauã Delmiro como Goldsmith
Trupe do Circo: Renata Ricci, Ana Araújo, Bruno Ospedal, Fernanda Muniz, Sara Milca,
Gabriela Camissoti, Giu Mallen, Preto Viana, Juliano Alvarenga, Marcos Fagundes, Rafael
Barbosa, Flavio Arcoverde, João Siqueira, Luan Pretko, Raphael Silva e Rodrigo Silva.
Diretor de Produção: Thiago Hofman
Produtora Executiva: Graziele Saraiva
Coordenadora Financeira: Thamiles França
Coordenadora Administrativa: Renata Stilben
Coordenadora do Projeto: Natália Egler
Assistente de Produção: Leandro Leal
Assessoria de Imprensa: Trigo Comunicação
Realização: BARHO Produções
Serviços:
Local: Teatro CASA GRANDE
Av. Afrânio de Melo Franco, 290 - a - Leblon, Rio de Janeiro - RJ, 22430-060
Classificação: Livre
Temporada: De 11 de março a 01 de maio de 2022
Horários: sexta, às 20h30, sábado às 17h e às 20h30, domingo às 16h e às 19h30
Valores: Ingressos á partir de R$ 25,00 (meia entrada)
01) Plateia Vip: R$ 200,00 (inteira) / R$ 100,00 (meia)
02) Plateia Setor 1: R$ 180,00 (inteira) / R$ 90,00 (meia)
03) Balcão Setor 2: R$ 120,00 (inteira) / R$ 60,00 (meia)
04) Balcão Setor 2: R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia) - Preço Popular
● Descontos Patrocinadores (Sulamérica, Eurofarma, Outback, Repom, Hospital
São Lucas, Laboratórios Sergio Franco e Patense): 30%
Compras via internet:
https://www.eventim.com.br
Vendas na bilheteria do Teatro:
2 horas antes do espetáculo.
Essa opção não possui taxa de conveniência!
Duração: 100 minutos
TEMPORADA SÃO PAULO:
Onde?
Teatro OPUS
Av. das Nações Unidas, 4777 - Alto de Pinheiros, São Paulo - SP, 04795-100 sac@opusentretenimento.com
Classificação: Livre
Quando?
De 01 de outubro a 28 de novembro de 2021
Horários: sexta, às 20h30, sábado às 17h e às 20h30, domingo às 16h e às 19h30
Valores: Ingressos á partir de R$ 25,00
Sextas / Sábados / Domingos:
Compras via internet:
https://uhuu.com
Vendas na bilheteria do Teatro - 4º Piso:
2 horas antes do espetáculo ou no totem de auto atendimento.
Essa opção não possui taxa de conveniência!
Duração: 100 minutos
FICHA TÉCNICA
BARNUM - O REI DO SHOW
Direção Geral: Gustavo Barchilon
Versão Brasileira: Cláudio Botelho
Direção Musical: Thiago Gimenes
Coreografia: Alonso Barros
Figurino: Fábio Namatame
Cenógrafo: Rogério Falcão
Iluminador: Maneco Quinderé
Design de Som: Tocko Michelazzo
Visagismo: Dhiego Durso
Perucaria: Feliciano San Roman
Diretora Residente: Vanessa Costa
Coordenadora do Circo: Alessandra Abrantes
Instrutora de Circo: Cinthia Carvalho
Assistente de coreografia: Cecília Simões
Tradução: Cláudia Costa
Adaptação: Gustavo Barchilon
ELENCO:
Murilo Rosa como Barnum
Kiara Sasso como Charity
Giulia Nadruz como Jenny Lind
Diva Menner como Joice Heth
Matheus Paiva como Tom Polegar
Thiago Machado como Bailey e Lyman
Marcos Lanza como Amos Scudder e Morissey
Bel Lima como Sra. Stratton
Lucas Cândido como Goldsmith
Trupe do Circo: Renata Ricci, Ana Araújo, Bruno Ospedal, Fernanda Muniz, Gabriela Germano, Giu Mallen, João Siqueira, Leonardo Freitas, Luan Pretko, Sara Milca, Tiago Barbosa, Vicenthe Oliveira, Vinícius Silveira.
SWING: Jefferson Souza
Diretor de Produção: Thiago Hofman
Produtora executiva: Marisa Medeiros
Produtor Local: Gerardo Franco
Coordenadora financeira: Thamiles França
Coordenadora do projeto: Natália Egler
Assistente de produção: Wesley Lima
Assessoria de imprensa: Trigo Comunicação
Realização: BARHO Produções
Videos