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A Hymn to the Oppressed, Verdi's New Production of NABUCCO Opens at Theatro Municipal de São Paulo

The recitals run from November 27th through October 05th at Theatro Municipal de São Paulo.

By: Sep. 17, 2024
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A Hymn to the Oppressed, Verdi's New Production of NABUCCO Opens at Theatro Municipal de São Paulo  ImageThe only Brazilian to win the Golden Lion at the 2022 Venice Biennale, Brazilian Christiane Jatahy, based in Paris where she is a resident artist at the Théâtre de l'Odéon, is responsible for staging in Brazil the opera composed by the Italian Giuseppe Verdi, in a work about tyranny and freedom. The work will be presented on September 27th, at 8 pm, September 28th, at 5 pm, September 29th, at 5 pm, and October 1st, at 8 pm, October 2nd, at 8 pm, October 4th, at 8 pm, and October 5th, at 5 pm.

Nabucco, short for Nabucodonosor is an Italian-language opera in four acts composed in 1841 by Giuseppe Verdi to an Italian libretto by Temistocle Solera. The libretto is based on the biblical books of 2 Kings, Jeremiah, Lamentations, and Daniel, and on the 1836 play by Auguste Anicet-Bourgeois and Francis Cornu. However, Antonio Cortese's ballet adaptation of the play (with its necessary simplifications), given at La Scala in 1836, was a more important source for Solera than the play itself. Under its original name of Nabucodonosor, the opera was first performed at La Scala in Milan on 9 March 1842.

Nabucco is the opera that is considered to have permanently established Verdi's reputation as a composer. He commented that "this is the opera with which my artistic career really begins. And though I had many difficulties to fight against, it is certain that Nabucco was born under a lucky star."

The opera follows the plight of the Jews as they are assaulted, conquered and subsequently exiled from their homeland by the Babylonian king Nabucco (Nebuchadnezzar II). The historical events are used as background for a romantic and political plot. The best-known number from the opera is the "Chorus of the Hebrew Slaves" ("Va, pensiero, sull'ali dorate" / "Fly, thought, on golden wings"), a chorus that is regularly given an encore in many opera houses when performed today.

A huge success with audiences and critics at the Grand Théâtre de Genève in Switzerland, Nabucco will be presented in Brazil at the Theatro Municipal in São Paulo. The four-act opera features Roberto Minczuk as musical director, with the participation of the Municipal Lyric Choir and the Municipal Symphony Orchestra.

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Va, Pensiero, also known as the "Chorus of the Hebrew Slaves".
photo by: Carole Paradi/Divulgação.

Única brasileira a ganhar o Leão de Ouro, na Bienal de Veneza de 2022, a brasileira Christiane Jatahy, radicada em Paris onde é artista residente do Théâtre de l'Odéon, assina montagem no Brasil da ópera composta pelo italiano Giuseppe Verdi, em um trabalho sobre a tirania e a liberdade. A obra será apresentada nos dias 27/09, às 20h, 28/09, às 17h, 29/09, às 17h, e 01/10, às 20h, 02, às 20h, 04/10, às 20h, 05/10, às 17h.

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Giuseppe Verdi (1813-1901).
photo by Divulgação.

Com um enorme sucesso de público e crítica no Grand Théâtre de Genève, na Suíça, Nabucco terá temporada no Brasil em apresentação no Theatro Municipal de São Paulo. A ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, escrita em 1842, conta a história do rei Nabucodonosor II da Babilônia em uma narrativa com pano de fundo nacionalista e celebrada pelo coro Va, Pensiero, também conhecida como o Coro dos Escravos Hebreus, uma dos grandes composições da história da música. As récitas contam com Roberto Minczuk, na direção musical, e Christiane Jatahy, na direção cênica, com participação do Coro Lírico Municipal e Orquestra Sinfônica Municipal.

Em seu elenco de solistas, nos dias 27/09, 29/09, 02/10 e 05/10, a ópera contará com Alberto Gazale como Nabucco, Marsha Thompson como Abigaille, Savio Sperandio como Zaccaria, Enrique Bravo como Ismaele, e Luisa Francesconi como Fenena. Já nos dias 28/09, 01/10 e 04/10, Brian Major como Nabucco, Marigona Qerkezi como Abigaille, Matheus França como Zaccaria, Marcello Vannucci como Ismaele, e Juliana Taino como Fenena. Em todas as datas, Lorena Pires como Anna, Rafael Thomas como Il Gran Sacerdote, e Eduardo Goés como Abdallo. A ópera tem duração aproximada de 160 minutos (com intervalo) e ingresso de R$31 a R$200 (inteira).

Para Andrea Caruso Saturnino, superintendente geral do Complexo Theatro Municipal, o espetáculo é uma oportunidade para o público assistir um clássico remontado pelas mãos de uma grande artista contemporânea brasileira. “Estamos muito felizes em trazer a Christiane Jatahy para dirigir uma ópera pela primeira vez no Theatro Municipal, de modo especial por ser Nabucco, um clássico do repertório que toca em temas importantes de serem tratados, como a imigração e a opressão”, pontua.

O enredo da ópera segue a situação dos judeus exilados de sua terra natal pelo rei babilônico Nabucodonosor II. Com libreto de Temistocle Solera e baseada em passagens bíblicas do antigo testamento, Nabucco é uma trama complexa sobre as ocupações, guerras, violência política e poder. A obra foi criada durante a época da ocupação austríaca no norte da Itália, e acabou sendo utilizada como hino não-oficial e símbolo cultural da luta de libertação nacional que desembocou no processo de unificação italiana.

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For the first time, award-winning Christiane Jatahy
directs an opera at Theatro Municipal.
photo by: Carole Paradi/Divulgação.

Nabucco foi um sucesso imediato quando teve sua estreia no Teatro alla Scala, em Milão, o que estabeleceu a grandiosidade de Verdi como compositor em um momento conturbado, tanto para o autor, quanto para seu país. Musicalmente, passeia entre ritmos energéticos e propulsivos, contrastados com momentos mais líricos em um fervor musical comovente. Vários trechos da ópera ganharam bastante autonomia, sendo o principal deles o Va, Pensiero que coloca o coro como peça fundamental da dramaticidade da obra.

Do ponto de vista da direção cênica, em Nabucco, Jatahy revigora a metáfora bíblica de Verdi ao apresentar as palavras daqueles que enfrentam tiranos e extremistas pelo mundo todo, ainda hoje. A autora é diretora de teatro e cineasta, formada em teatro, jornalismo e com pós-graduação em arte e filosofia, sendo premiada com o Leão de Ouro da Mostra de Teatro de Veneza em 2022. Seus trabalhos, desde 2003, dialogam com distintas áreas artísticas.

Sobre os temas abordados, Christiane Jatahy explica que não foi realizada qualquer alteração no texto, que por si só levanta questões inerentes à história e à liberdade humana em diversos períodos. “Não mudamos o libreto. Mas foi central para mim retratar a questão nos dias de hoje. Por isso, a montagem traz elementos como os figurantes que representam, junto com o coro, o povo exilado que será formado por pessoas refugiadas. Pessoas que fugiram das guerras de hoje e estão ali junto com o coro e os solistas para contar essa história”, explica a diretora cênica.

Entre os destaques da montagem, a relação entre teatro e cinema, típica do trabalho da diretora, que será utilizada para contar a história em outros pontos de vista. “A utilização das câmeras em cena, e também da projeção, tem, para mim, uma função dramatúrgica. Elas não são só imagens para mostrar de perto o que está acontecendo, elas vão possibilitando outros pontos de vistas sobre o que não está tão visível”, finaliza.

A Hymn to the Oppressed, Verdi's New Production of NABUCCO Opens at Theatro Municipal de São Paulo  Image
The plot of the opera follows the plight of Jews
exiled from their homeland by the Babylonian king Nebuchadnezzar II.
photo by: Carole Paradi/Divulgação.


 SERVIÇO

NABUCCO

Ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera. Antonino Fogliani, compositor do interlúdio final.
Montagem original do Grand Théâtre de Genève

 27/09/2024 • 20h
28/09/2024 • 17h
29/09/2024 • 17h
01/10/2024 • 20h
02/10/2024 • 20h
04/10/2024 • 20h
05/10/2024 • 17h
 

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL

Roberto Minczuk, direção musical
Christiane Jatahy, direção cênica
Érica Hindrikson, regência do Coro Lírico Municipal
Antonino Fogliani, compositor do interlúdio final
Thomas WalgraveMarcelo Lipiani e Christiane Jatahy, cenografia
An D’Huys, figurinos
Thomas Walgrave, iluminação
Batman Zavareze, vídeo
Paulo Camacho, direção de fotografia
Júlio Parente, desenvolvimento do sistema de vídeo
Pedro Vituri, designer de som
Marcelo Buscaino, assistente de direção
Henrique Mariano, coordenador de produção audiovisual 

dias 27, 29, 2, 5
Alberto Gazale, Nabucco
Marsha Thompson, Abigaille
Savio Sperandio, Zaccaria
Enrique Bravo, Ismaele
Luisa Francesconi, Fenena 

dias 28, 1 e 4
Brian Major, Nabucco
Marigona Qerkezi, Abigaille
Matheus França, Zaccaria
Marcello Vannucci, Ismaele
Juliana Taino, Fenena

Todas as datas
Lorena Pires, Anna
Rafael Thomas, Il Gran Sacerdote
Eduardo Goés, Abdallo 

Duração aproximada 160 minutos (com intervalo)
Classificação indicativa livre para todos os públicos

Ingressos: de R$31 a R$200 (inteira) https://theatromunicipalsp.byinti.com/#/event/opera-nabucco




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