Apesar do luto, celebremos a vida de Carmen e tudo o que de maravilhoso ela representa: talento, generosidade, delicadeza e respeito pelo próximo.
Carmen Dolores, figura maior do teatro em Portugal, deixou-nos, aos 96 anos de idade.
O seu nome está ligado ao Teatro da Trindade de forma indelével e o seu contributo para a história do teatro em Portugal ficará registado para a posteridade.
Apesar do luto, celebremos a vida de Carmen e tudo o que de maravilhoso ela representa: talento, generosidade, delicadeza e respeito pelo próximo. Que estes atributos nos sirvam de inspiração, na arte e na vida.
Obrigado por tudo, querida Carmen.
Foi no Teatro da Trindade que, em 1943, Carmen Dolores estreou o seu primeiro filme, "Amor de Perdição", de António Lopes Ribeiro. Seguiram-se, ainda no cinema, "Um Homem às Direitas", de Jorge Brum do Canto (1944), que lhe valeria o primeiro prémio de interpretação, "A Vizinha do Lado", de António Lopes Ribeiro (1945), "Camões", de Leitão de Barros (1946), e "A Garça e a Serpente", de Arthur Duarte (1952). Foi também no Trindade que a atriz deu os seus primeiros passos no teatro. Novamente a convite de António Lopes Ribeiro integrou o elenco dos Comediantes de Lisboa, estreando-se na peça "Electra, a Mensageira dos Deuses", de Jean Giraudoux, em 1945. Mais tarde, interpreta a ingénua campesina na peça "O Fim do Caminho", de Jean Gioco, e integra o elenco de "Cinco Judeus Alemães", de Karl Roeszler, "A Massaroca", de Pedro Muñoz Seca, "Pedro Feliz", de Marcel Achard, e "O Cadáver Vivo", de Tolstoi. Regressa ao Teatro da Trindade, em 1959, para integrar o elenco do Teatro Nacional Popular.
A 12 de julho de 2018 a Sala principal do Trindade recebe o seu nome. A cerimónia contou com a presença de Sua Excelência o Presidente da República, que a condecorou com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Mérito.
Watch the documentary at https://teatrotrindade.inatel.pt/carmen-dolores/.
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