The performance is set for 21 June.
SHECHTER/ WELLENKAMP/ NAHARIN returns to Bilheteira Teatro Camões in June. The performance is set for 21 June 2024.
Para o último programa da temporada, juntamos três nomes maiores da dança contemporânea: Hofesh Shechter, Vasco Wellenkamp e Ohad Naharin.
Convidamos Vasco Wellenkamp, uma das maiores referências da dança contemporânea portuguesa, a revisitar Sinfonia dos Salmos, coreografia criada para o Ballet Gulbenkian em 1992. A esta obra junta-se Minus 16 de Naharin, que volta a ser dançada pela CNB e Uprising, de Shechter, que entra pela primeira vez para o repertório da Companhia.
Sete homens emergem das sombras para encher o palco com uma energia furiosa, criando laços e lutando, fazendo as pazes e desentendendo-se novamente. Estes homens são impulsionados por uma força que parece levá-los cada vez mais longe, antes de desaparecerem na escuridão.
Uprising é uma obra altamente contagiante pela sua vibração e energia, através de uma partitura de percussão pulsante da autoria do próprio Hofesh.
Vasco Wellenkamp é um nome incontornável da dança portuguesa. Desenvolveu vários projetos que contribuíram para o desenvolvimento da dança, onde se destaca a criação da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, ao lado de Graça Barroso, em 1998, e a direção artística da CNB, entre 2007 a 2010.
O seu legado é inigualável e a sua criatividade uma constante ebulição.
Neste programa, revisitamos Sinfonia dos Salmos, obra criada em 1992 para o Ballet Gulbenkian.
Com uma partitura eclética que vai de Dean Martin ao mambo, do techno à música tradicional israelita, Minus 16, de Ohad Naharin, recorre a improvisação e ao aclamado método “Gaga” criado por Naharin, e que se baseia na compreensão e pesquisa de movimento, através da conexão entre corpo e mente.
Em Minus 16, Naharin partiu de peças anteriores para desenvolver uma nova obra, um trabalho de reorganização que para o coreógrafo cria possibilidades de olhar as suas obras de diferentes ângulos, ao mesmo tempo que cria uma coerência no seu trabalho.
É com esta obra que se confirma a habilidade de Ohad Naharin em colocar o público a dançar.
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