BWW Review: O FRENETICO DANCIN DAYS Opens at Teatro OPUS
Great success of the theatrical season in Rio de Janeiro, the musical 'O Frenetico Dancin'Days' finally arrives in Sao Paulo. The show rescues the mythical aura around the Frenetic Dancing'Days Discotheque, which was a milestone in the Brazilian night, especially the carioca, with only four months of operation, establishing fashion, behavior and celebrating freedom, when the country was in full military dictatorship.
Musical by Nelson Motta and Patricia Andrade, directed by Deborah Colker, will open on March 15 at Teatro Opus.
BWW: Hayes Theatre Second Half 2015 Season Launch
The Program Launch for the second half of 2015 shows that the Independent Music Theatre team comprising Luckiest Productions (David Campbell, Lisa Campbell and Richard Carroll), Neglected Musicals (Michelle Guthrie), and Neil Gooding Productions, the driving force behind Hayes Theatre Company, have no intention of slowing down are staying true to their vision to provide a permanent home for small-scale musical theatre and cabaret.
BWW Reviews: HAIR- The Sun Shines in Rio
O que poderia escrever um crítico de arte estando cara a cara com a MONALISA no Museu do Louvre? E um crítico literário analisando os defeitos e as qualidades de OS MAIAS de Eça de Queiroz? Um crítico de música teria como criticar a NONA de Bethoven? Pois é. Seria muita pretensão. Essas divagações associadas à crítica de um espetaculo de Teatro Musical, ou melhor de um musical da Broadway de 40 anos de idade, montado e interpretado por brasileiros em 2010, pode parecer uma GRANDE E DESPROPORCIONAL tolice. Mas não é. O HAIR de Claudio Botelho e Charles Möeller só estreou há dois dias mas, podem acreditar, já entrou para a História. História de uma manifestação teatral ou de uma 'preferencia', vamos assim definir o musical, que no Brasil teve uma penosa trajetória para os que faziam de suas vidas uma sacrificada 'defesa' (no sentido jurídico da palavra) do genero, argumentando, tentando explicar ao pai, a mãe, aos vizinhos (numa era que INTERNET bem poderia ser o nome esquisito de um inferninho em Copacabana) o 'porque' de se amar uma coisa tão descabida, esquisita e 'suspeita'.Eu, por exemplo, não tenho pejo em dizer, saía muitas vezes da minha casa em Laranjeiras, às quatro da manhã das terças feiras, para esperar ansioso na Banca da General Osório a kombi que trazia, de uma 'tacada', o VARIETY e o NEW YORK TIMES de domingo, que ia, num gesto de desmedida alienação todo para o lixo, com excessão é claro do suplemento ARTS & LEISURE que era folheado e refolheado durante por toda a semana. Isso até a proxima madrugada de terça feira chegar. E os Lps? Biblioteca do IBEU!!!! Quantas vezes THE MUSIC MAN, BYE BYE BIRDIE e OLIVER sumiam do grande arquivo cheio de gavetões e as multas à uma simpática bibliotecária, chegavam a abalar o orçamento doméstico. Depois veio a 'portinha' de uma loja chamada MODERN SOUND, que era mesmo moderna: vendia,acreditem ou não, musicais da Broadway!!! Nesta época o CD poderia tambem ser o título de uma ópera rock, pois simplesmente não existia em nenhum dicionário (e desconfio, materialmente, no mundo). Tempos mágicos para nós eram aqueles, que seríamos bem capazes de esbofetear uma bisavó se ela ousasse falar mal de MINHA QUERIDA LADY ou de IRMA LA DOUCE.