A biografia musical "Marlene Dietrich - as pernas do século", primeira montagem teatral brasileira sobre Marlene Dietrich, estreia dia 1º de outubro próximo no Solar de Botafogo. A peça conta com texto especialmente escrito pelo dramaturgo Aimar Labaki, e direção de William Pereira. No papel título está Sylvia Bandeira, ao lado de José Mauro Brant, Marciah Luna Cabral e Silvio Ferrari. O patrocínio é de Light / Lei de ICMS; B. Braun e Neoenergia / Lei Rouanet.
Atriz e cantora, Marlene Dietrich (1901-1992) foi uma das personalidades mais marcantes do século XX. No cinema, no teatro e na música, Dietrich se destacou por sua originalidade e perfeccionismo. Grandes compositores escreveram canções especialmente para ela. Foi um dos maiores símbolos sexuais do cinema - seu rosto, pernas e voz já fazem parte do imaginário de gerações. Por sua movimentada vida amorosa passaram Eric Maria Remarque, Jean Gabin, Yul Bryner, Ernest Hemingway, Burt Bacharach, Frank Sinatra, Cole Porter.
"Marlene Dietrich - as pernas do século" é uma obra sobre o amor e o tempo. Revisita a história de uma mulher que viveu uma vida de amor e liberdade - a vida de uma grande artista e símbolo sexual mas, principalmente, de uma mulher corajosa que nunca abriu mão do prazer.
No final da vida, já bem idosa, Marlene conhece um jovem que não faz a menor ideia de quem ela seja, e sequer ouviu falar do mito Marlene Dietrich. Já às vésperas de completar 90 anos, ela acaba seduzindo o rapaz de uma forma bem diferente de quando brilhava absoluta no cinema e nos palcos. Se hoje não conta mais com o frescor da juventude nem com as lendárias pernas, seu charme e inteligência estão mais vivos do que nunca, e somados a uma grande aliada: a memória. Ao narrar para o desavisado rapaz sua trajetória, a diva o envolve e o fascina por ter sido testemunha e personagem dos acontecimentos mais marcantes do século XX: desde o crescimento do nazismo na Alemanha dos anos 1920, passando pelo glamour de Hollywood dos anos 30 a 50, sua experiência no front da II Guerra, até os anos 70, pelos palcos do mundo - New York, Londres, Rio de Janeiro, Tókio.
Patrocínio: Light / Lei de ICMS; B. Braun e Neoenergia / Lei Rouanet
Direção de Produção: Lúdico Produções Artísticas - Ana Velloso, Vera Novello e Bia Gondomar
Produtores Associados: Minouskine Produções Artísticas e Lúdico Produções Artísticas
Assessoria de Imprensa: JS Pontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany
SYLVIA BANDEIRA - atriz e produtora
Numa cena do musical "Rádio Nacional", onde vivia uma sedutora desquitada, Sylvia narrava maravilhada para uma vizinha todo o esplendor do Copacabana Palace. "Eu me senti a Marlene Dietrich", confessava, cantando um trecho de "Lili Marlene". Foi assim que nasceu o sonho de levar à cena a vida da diva alemã, que está prestes a realizar com a estreia de "Marlene Dietrich - as pernas do século".Em 2008 Sylvia Bandeira completou 30 anos de carreira. No teatro, atuou em "Brasil da Censura à Abertura", de Jô Soares, Manoel Costa e José Luiz Arcanjo - direção de Jô Soares; "Calúnia", de Lillian Helman - direção de Bibi Ferreira; "Vita & Virginia", de Eileen Atkins - direção de Italo Rossi; "Divinas Palavras", de Ramón del Valle Inclán - direção de Moacyr Góes; "O Doente Imaginário", de Molière - direção de Moacyr Góes; "Rádio Nacional" - direção de Fábio Pilar esupervisão de Bibi Ferreira, entre outras. No cinema, Sylvia ganhou o Premio Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado pelo filme "Bar Esperança".Na TV Globo atuou em novelas como: "Um Sonho a Mais"; "Roda de Fogo"; "Suave Veneno"; "Vila Madalena" e "Um Anjo Caiu do Céu". Na TV Record atuou nas novelas "A Escrava Isaura", "Prova de Amor", "Vidas Opostas" e "Amor e Intrigas".Há 18 anos atuando no mercado de produção cultural, Sylvia Bandeira já produziu "Não Explica que Complica", com direção de Bibi Ferreira; "Se Eu Fosse Você", de Maria Adelaide Amaral e direção de Roberto Frota; "Vita & Virgínia", de Eileen Atkins e direção de Italo Rossi; "Intimidades", de Walcyr Carrasco e direção de Aloisio de Abreu; "Casamentos", de Alan Ayckbourn e direção de Jacqueline Laurence; "Intimidades II", texto e direção de Aloisio de Abreu; "O Karma Cor de Rosa", texto de Vicente Pereira e direção de Marcus Alvisi. AIMAR LABAKIAimar Labaki é dramaturgo, diretor e tradutor. Autor de "Vermouth" (direção de Gianni Ratto), " Campo de Provas" (direção de Gilberto Gravonski) e "O Anjo do Pavilhão Cinco" (direção de Emílio de Biasi), entre muitas outras. Dirigiu, traduziu e adaptou "A Graça da Vida", com Natália Thimberg, Graziella Moretto e Emílio Orciollo Netto e "Prego na Testa", de Eric Bogosian, com Hugo Possolo. Entre suas traduções encenadas estão "Copenhagen", de Michael Freyn; "Far Away", de Caryl Churchill; e "Ismênia", de Yannis Ritsos.WILLIAM PEREIRAWilliam Pereira, diretor, cenógrafo e figurinista, é um dos fundadores do grupo Barca de Dionisos. Iniciou sua carreira profissional com a encenação, em conjunto com Cibele Forjaz, de "Leonce e Lena", de Georg Büchner. No início dos anos 1990 dirigiu o sucesso "Uma Relação Tão Delicada", adaptação de Maria Adelaide Amaral sobre texto de Loleh Bellon, com Irene Ravache e Regina Braga. No mesmo ano, com a Barca de Dionisos, encenou o polêmico "O Burguês Fidalgo", adaptação do clássico de Molière. Sua inquietação formal seguiu em "Elsinore", realização de 1990 que tomou o Hamlet, de William Shakespeare, como guia.Dirigiu ainda "Senhorita Julia", de August Strindberg; "Eu Sei Que Vou Te Amar", com Julia Lemmertz à frente do elenco; "A Chunga", de Mario Vargas Llosa, em Miami; e "A Cor de Rosa", de Flávio de Souza; "A Casa de Bernarda Alba", de Federico García Lorca; "A Fábula de um Cozinheiro", de Sam Shepard e Joseph Chaikin; "O Canto dos Cisne"s, de Jolanda Gentilezza; "Amor de Estrada", de Edla Van Steen; entre outras.William atua também como diretor de ópera, tendo feito estágio em direção operística na English National Opera e Royal Opera House, Em Londres, entre 1983 e 1984. Encenou Pedro Malazartes, ópera de Camargo Guarnieri e Mário de Andrade; Madama Butterfly, de Puccini; e As Bodas de Fígaro, de Mozart.SERVIÇO:
ESTREIA: dia 1º de outubro (6ª f), às 21h30
LOCAL: Centro Cultural Solar de Botafogo
- Rua General Polidoro, 180 - Botafogo / RJ (estacionamento em frente) tels: 21 2543 5411 e 2542 9458
HORÁRIOS: 5ª a sábado, às 21h30; domingo, às 20h05 DURAÇÃO: 100 minutos
INGRESSOS: 5ª e 6ª, R$40,00; sábado e domingo, R$50,00 (vendas tb pelo site ingresso.com)
CAPACIDADE: 180 espectadores CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos
TEMPORADA: até 19 de dezembro
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